DestaqueEconomia AO BANCO DE MOÇAMBIQUE: Privados remetem provas da falta de divisas no país Por Jornal Notícias Há 7 horas Criado por Jornal Notícias Há 7 horas 270 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 270 O SECTOR privado promete remeter ao Banco de Moçambique as facturas das empresas em atraso para comprovar a escassez de divisas no mercado cambial. A decisão foi anunciada ontem pelo presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma, numa conferência de imprensa, na qual acusou o Banco Central de “pouco sensível” face aos problemas das empresas. “Queremos demonstrar estas alegações. As operações de permuta de liquidez entre bancos comerciais no Mercado Cambial Interbancário, apesar de ligeira recuperação no quarto trimestre de 2024, caiu, quando comparado com 2023 e 2022”, argumentou. Explicou que as operações de permuta de liquidez em moeda externa entre bancos atingiram mínimos históricos no segundo trimestre de 2024, estimando-se em 5,5 milhões de dólares, facto que para Vuma indicia constrangimento na liquidez. Nas operações entre bancos e clientes o agregado de compra e venda cresceu 13% do primeiro ao terceiro trimestre de 2024. Este crescimento deveu-se, essencialmente, ao aumento das compras de moeda estrangeira pelos bancos junto dos seus clientes, que subiram 18%, contrastando com um crescimento de 7% das vendas aos clientes. No mesmo período em que as compras líquidas dos bancos aumentaram os activos externos líquidos reduziram. Num período de dois anos a queda foi de 47,5%. Vuma entende que a acumulação de obrigações externas da banca, aliada à escassez de fontes de moeda estrangeira, como é o caso da redução da permuta de liquidez e o fim das intervenções do BdM no mercado cambial, levou os bancos a aumentarem as compras líquidas de divisas junto dos seus clientes. “Neste caso, olhar para estas compras líquidas dos bancos, apenas, como posição cambial positiva pode ser enganador se não se ter em conta as obrigações para as quais essa posição deve ser aplicada”, vincou. Leia mais… Você pode gostar também Costa do Marfim e Nigéria disputam título do CAN-2023 Daniel Chapo quer digitalização do judiciário ZONAS RURAIS: Doze milhões de pessoas têm acesso à água potável PARALISAÇÃO DA MARAGRA: Produtores têm alternativa para venderem cana-de-açúcar BANCO de MoçambiqueCTA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Instituições financeiras sancionadas por infracções Próxima artigo Chuvas intensas matam em Cuamba Artigos que também podes gostar PR reitera importância da integridade no desenvolvimento Há 2 horas Empresas participadas avaliam compra da LAM Há 3 horas Áquilasse Manda nomeado Vice-Comandante-Geral da PRM Há 3 horas Governo garante concluir pagamento do 13⁰ salário até terça-feira Há 4 horas Instituições financeiras sancionadas por infracções Há 7 horas ÉPOCA CHUVOSA: Há 2500 quilómetros de estradas afectadas Há 7 horas