DestaqueEconomia MANIFESTAÇÕES: Empresariado já calculou os danos Por Jornal Notícias Há 1 dia Criado por Jornal Notícias Há 1 dia 320 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 320 PELO menos 955 empresas foram afectadas negativamente pelas manifestações violentas, gerando prejuízos globais na ordem de 32,2 mil milhões de meticais, para além da perda de 17 mil postos de trabalho. Estes resultados foram apresentados ontem, em Maputo, pelo presidente da Confederação das Associações Económicas (CTA), Agostinho Vuma, durante a 18ª edição do Economic Brienfing, evento trimestral que avalia o desempenho empresarial em Moçambique. Somente entre 23 e 25 de Dezembro as perdas atingiram 7,4 mil milhões de meticais, sendo 56 por cento destes prejuízos resultantes das vandalizações e o remanescente, 44 por cento, das constantes paralisações e redução da procura. No geral, das 955 empresas afectadas 260 correspondem às primeiras três fases e 695 à última etapa dos protestos, em Dezembro. Destas, cerca de 51 por cento sofreram vandalizações totais ou saque das suas mercadorias. De acordo com Vuma, esta situação prejudicou as projecções do crescimento económico de 2024, que se situaram em 3,3 por cento, contra 5,5 por cento da previsão inicial. Perante esta situação, defende a criação de um fundo de recuperação empresarial, que ajudará a reconstruir os activos perdidos e apoiar a tesouraria das empresas. O empresariado propõe, igualmente, a reestruturação dos empréstimos dos clientes afectados pelos protestos e a aplicação dum regime idêntico ao protocolo utilizado durante a Covid-19 para flexibilizar os requisitos regulatórios associados a estas reestruturações. Por sua vez, o ministro da Economia, Basílio Muhate, disse que o estudo e levantamento dos efeitos das manifestações à escala nacional pela CTA e a apresentação de propostas de medidas para a sua mitigação darão ao Governo base prática para delinear mecanismos e estratégias para lidar com a situação. Destacou o compromisso do Executivo para a criação de um ambiente favorável para as empresas, promovendo políticas e mecanismos que facilitem o acesso ao crédito e redução da burocracia. Foto: F. Matsinhe Leia mais… Você pode gostar também notícias QUATRO ANOS DEPOIS: Encontro sino-lusófono regressa com 600 empresários Equipas conjuntas na fiscalização do mar EM IMPOSTOS: Comércio de rubis rende 12 milhões USD CTAECONOMIC BRIEFINGMANIFESTAÇÕES PÓS-ELEITORAIS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior TRÁFICO DE DROGAS: Supremo pede mais eficácia no confisco de bens ilícitos Próxima artigo Manifestantes bloqueiam N1 Artigos que também podes gostar Estado paga horas extras e dívida com fornecedores Há 6 horas EIS A INSTRUÇÃO DO COMANDANTE-CHEFE: Aprimorar estratégia militar contra terrorismo Há 7 horas Digitalização moderniza gestão municipal no país Há 7 horas Sector privado favorável à concessão das praias Há 12 horas Festival Poetas d’Alma arranca este sábado em Maputo Há 23 horas Nova onda de vandalização e bloqueios de vias Há 1 dia