Economia IMPORTAÇÃO DE MEDICAMENTOS: Empresários queixam-se de cobranças fraudulentas Por Jornal Notícias Há 6 horas Criado por Jornal Notícias Há 6 horas 257 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 257 OS empresários manifestam desconforto com a existência de uma empresa, QUNTROL, que alegadamente efectua cobranças para testar a qualidade dos medicamentos importados da Índia sem, no entanto, dispor de laboratórios ou uma estrutura para o efeito. Para além de operar sem condições, a mesma estaria a exercer o mesmo papel da Autoridade Reguladora de Medicamentos de Moçambique (ANARME), o que está a gerar preocupação neste sector, pois considera-se que belisca o comércio com o exterior. A queixa foi apresentada semana transacta por Agostinho Vuma, presidente da Confederação das Associações Económicas, durante a realização da décima oitava edição do Economic Brienfing, um evento trimestral do sector privado. Vuma contextualizou que tudo iniciou em 2017, quando através de uma circular a ANARME, na altura DNF, comunicou aos importadores sobre a existência de uma empresa que iria testar a qualidade dos medicamentos importados da Índia. “Porém, os fabricantes constataram que não se tratava de um laboratório, mas sim de uma instituição criada para o efeito e sem nenhuma estrutura para este trabalho. Em suma, não sabemos ao certo qual foi o objectivo da criação desta empresa, senão o de extorquir, uma vez que não tem laboratórios e neste momento exerce a mesma função da ANARME”, lamentou. Contrariamente aos propósitos da sua criação, referiu que actualmente a QUNTROL não efectua a testagem qualitativa, apenas controla as embalagens e apresentação, facilitando a entrada de produtos de baixa qualidade em Moçambique, quando o objectivo era, exactamente, de testar a qualidade de medicamentos. Neste sentido, a CTA refere que os problemas enfrentados desde a criação da empresa estão relacionados com impasses na inspecção dos produtos com terminologias diferentes, mas que se referem ao mesmo bem. O presidente da CTA explicou que para efectuar a inspecção é cobrada uma taxa ao exportador, que por sua vez este exige ao importador. Entretanto, este valor não é acrescido na tabela de preços, o que certamente causa uma quebra na elaboração do preço final. “Depois de muitas discussões entre a AIPROMEM (Associação dos Importadores e Produtores de Medicamentos de Moçambique) e a então DNF, questionando os critérios que o MISAU/DNF usou para seleccionar o laboratório ou a empresa que iria prestar os serviços de testagem de qualidade, e sem resposta convincente, disseram que a QUNTROL é um representante da DNF na Índia. E a posterior emitiram um decreto sobre a matéria”, finalizou. Leia mais… Você pode gostar também PESQUISA DE PETRÓLEO E GÁS: ENH vai especializar-se em perfurações no mar Empresários pedem reabilitação da N1 ÁREA 4 DO ROVUMA: Exxon Mobil diz estar a preparar a decisão final de investimento IGEPE financia construção de banheiros da FACIM ECONOMIAIMPORTAÇÃO DE MEDICAMENTOS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Mobilidade volta a ficar condicionada Próxima artigo Suavemente calou-se a voz da “Killing me softly with his song” Artigos que também podes gostar MANIFESTAÇÕES: Hotéis e restaurantes são os mais afectados Há 5 horas MAPUTO-LISBOA: LAM garante viagem por vias alternativas Há 1 dia Sector privado favorável à concessão das praias Há 4 dias MANIFESTAÇÕES: Empresariado já calculou os danos Há 4 dias CTA realiza hoje Economic Briefing Há 5 dias Vandalizações e bloqueios lesam CFM em mil milhões Há 5 dias