EXPOSIÇÃO “ENTRE MUNDOS”: Lizzie Uamusse explora novas realidades

A ARTISTA plástica moçambicana Lizzie Uamusse inaugura hoje, na galeria da Associação Cultural Kulungwana, na cidade de Maputo, a exposição “Entre Mundos: Ecos do Cosmos e Fluxos Celestiais”.

A mostra pode ser descrita como uma oportunidade para o público embarcar numa viagem visual e sensorial, explorando a liberdade de criar novos mundos e realidades através da arte.

Oferece uma imersão sensorial em que a imaginação é transportada para universos sem limites e onde os portais convidam a atravessar fronteiras entre o visível e o invisível. A artista, com as suas telas vibrantes, propõe um futuro onde a criação e reinvenção das relações sociais acontecem através de novas dimensões, fundindo o real com o imaginário.

De acordo com a associação Kulungwana, a artista é “inspirada pelo cosmos, pela espiritualidade e pelos sonhos”. Assim, Lizzie explora cidades flutuantes e paisagens etéreas, criando narrativas de transição, exploração e conexão.

Nas suas obras, explica a agremiação, as pinceladas vibrantes e as texturas em movimento representam uma visão de futuro que transcende as limitações físicas e conduz o apreciador a um espaço de possibilidades infinitas. “Para ela, a arte é uma ferramenta de travessia, onde se podem ultrapassar limites emocionais e visuais”, considera.

Por sua vez, o curador da mostra, Jorge Dias diz ser “Entre Mundos: Ecos do Cosmos e Fluxos Celestiais” um caminho e convite para despertar a procura de novos universos. “Esta mostra desafia-nos a sonhar e a encontrar razão na nossa simplicidade no mundo, oferecendo-nos a liberdade de construir novos mundos através da arte”, escreveu.

Nascida e criada em Maputo, Lizzie Ana Uamusse sempre teve na arte um meio de expressão e descoberta. Autodidacta, o seu percurso é marcado por uma busca constante de superação de fronteiras visuais e emocionais através da pintura.

Tal como se poderá apreciar na galeria do Kulungwana, a sua obra reflecte um interesse profundo pelo imaginário cósmico, pelo misticismo e pela relação entre paisagem e identidade. Com uma abordagem inovadora e sensível.

Este é inclusive um dos motivos para Lizzie ser considerada uma das artistas mais promissoras da nova geração de profissionais moçambicanos.

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