DestaqueEditorial EDITORIAL Por Jornal Notícias Há 10 horas Criado por Jornal Notícias Há 10 horas 161 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 161 A APROVAÇÃO, esta semana, da proposta de lei com vista à prorrogação da isenção do pagamento do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) nas transmissões do açúcar, óleo alimentar e sabões é, sem dúvidas, um dos acontecimentos importantes que marcam a semana prestes a findar. Trata-se de um instrumento que, a ser acolhido pela Assembleia da República, poderá ter grande impacto positivo na vida das pessoas, tendo em conta que abrange alguns dos bens que fazem a cesta básica dos moçambicanos. Esta proposta de lei pretende isentar, até 25 de Dezembro, do pagamento do IVA também na aquisição de matérias-primas e bens usados para a sua produção. A nosso ver, esta medida poderá ajudar baixar os custos de produção destes bens essenciais, até porque o sector privado vinha negociando a prorrogação da isenção, depois de o Governo ter determinado o seu fim a 31 de Dezembro do ano passado. Este instrumento junta-se à revisão do Decreto n.º 41/2021, sobre os Mecanismos de Indexação e Ajustamento das Tarifas Médias de referência de água potável ao consumidor para tornar o serviço de fornecimento deste recurso mais acessível e sustentável para a população. A adopção destas medidas, segue-se à recente redução dos preços dos combustíveis que, apesar de não ter correspondido às expectativas do cidadão, contribui para a redução do custo de vida. São, na verdade, decisões que se espera tenham impacto visível na melhoria da qualidade de vida e promoção da competitividade dos produtores nacionais abrangidos pela isenção do IVA face aos importados. Outrossim, num contexto em que o país tem sido palco de manifestações violentas, não restam dúvidas de que as decisões avançadas pelo Governo têm também o condão de contribuir para o restabelecimento da paz social muito desejada pelos moçambicanos. Entendemos que o Governo foi, de certa forma ousado, partindo-se do pressuposto de que ao isentar a cobrança do IVA ou outra tributação abdica de receitas necessárias para a implementação de importantes projectos sociais e económicos em benefício da população, o que, certamente, irá obrigar à busca de alternativos para suprir o défice gerado para realizar a despesa pública. Todavia, estas medidas só poderão reflectir-se positivamente na vida dos moçambicanos se houver a responsabilidade de que todos somos actores neste processo. Por outras palavras, torna-se urgente parar-se com a mobilização de manifestações destrutivas de bens de que o país precisa para o seu funcionamento, para além de que este tipo de atitude deteriora a ordem, segurança e tranquilidade públicas, agravando, consequentemente o custo de vida. Só para dar uma ideia, avaliações feitas pela Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) indicam que até Novembro, como resultado das manifestações pós-eleitoral, o custo da cesta básica havia subido 11 por cento Neste contexto, entendemos que estão dados os primeiros sinais para a melhoria das condições de vida dos moçambicanos, sendo que o desafio neste momento é a persistência e eficácia na sua implementação, em cada um faz bem a sua parte. Leia mais… Você pode gostar também Região do Grande Maputo calma e sem transportes PR felicita António Costa pela eleição a Presidente do Conselho Europeu Joaquim Chissano e esposa presentes AO INAUGURAR HOSPITAL DE MASSINGA: Nyusi pede melhorias na gestão de medicamentos DESTAQUESEDITORIAL Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior MAPUTO E GAZA: Inundações em seis distritos Próxima artigo Gueta Chapo lança hoje mês da mulher Artigos que também podes gostar Instaurados 240 processos-crime no âmbito das manifestações pós-eleitorais Há 3 horas PR exorta à actuação coordenada em Cabo Delgado Há 3 horas REVIMO suspende contractos com colaboradores das portagens Há 3 horas MAPUTO E GAZA: Inundações em seis distritos Há 10 horas País investe na expansão da testagem laboratorial Há 10 horas Acordo sobre diálogo político será assinado na quarta-feira Há 10 horas