Ciência, Tecnologia e Ambiente ELES NA CIÊNCIA: Em teste vacina contra agentes de doenças em neonatos Por Jornal Notícias Há 10 horas Criado por Jornal Notícias Há 10 horas 169 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 169 MOÇAMBIQUE foi seleccionado para participar num projecto de base sobre desenvolvimento de duas vacinas destinadas a proteger mulheres grávidas, fetos e recém-nascidos das infecções por estreptococo do Grupo B (EGB). Também conhecido como Streptococcus agalactiae, esta doença é uma das principais causas de morbidade e mortalidade neonatal a nível mundial. Estima-se que anualmente ocorram cerca de 231.800 casos de doença invasiva por EGB (iEGB), em sua forma precoce, e 162.200 na sua forma tardia em bebés, resultando em 91.000 mortes globalmente. A África Subsaariana é a região mais afectada, com cerca de 50.600 óbitos, representando mais de 50% das mortes mundiais. Devido ao impacto significativo, especialmente em países com poucos recursos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou o EGB como um patógeno de alta prioridade. Embora o continente africano tenha maior incidência de EGB no mundo, os dados de vigilância sobre as taxas de colonização, os padrões de susceptibilidade antimicrobiana e o impacto da doença são limitados, dificultando a implementação de estratégias eficazes de prevenção e controlo. Em Moçambique, o estudo será implementado pelo Centro de Investigação em Saúde da Manhiça (CISM), concretamente no Hospital Geral de Mavalane e Hospital Distrital da Manhiça, por um período de três anos. Nesta iniciativa, o CISM também tem a responsabilidade de liderança no que concerne ao trabalho sobre a vigilância de EGB no consórcio, para além de participar em todos outros pacotes da investigação. A implementação irá abranger diferentes públicos-alvo, incluindo mulheres grávidas, crianças menores de 90 dias, membros das comunidades, profissionais de saúde, líderes e tomadores de decisões ao nível do Ministério da Saúde. Espera-se, com a pesquisa, gerar capacidades para conduzir ensaios de vacinas maternas de GBS e contribuir para o seu licenciamento, previsto para 2030, reforçar o diálogo com as partes interessadas visando garantir a acessibilidade dos imunizantes em países com baixos recursos, à semelhança de Moçambique. É igualmente expectativa deste plano promover os cientistas africanos para que se tornem líderes na produção de conhecimento relacionado às doenças e vacinas que afectam suas populações globalmente. De acordo com o CISM, a aprovação das vacinas vai depender do seu funcionamento eficaz, sem causar reacções indesejadas. Já para a implementação em países com poucos recursos, os sistemas de saúde devem ser reforçados de modo a melhorar a monitorização da segurança, vigilância e confiança. Denominado “PROTECT”, o estudo será implementado também no Quénia, Malawi e Uganda. Leia mais… Você pode gostar também Universidades privadas pedem reformas no ensino Google atinge 2 biliões de dólares Inteligência Artificial levará às primeiras extinções de empregos Mais de 180 toneladas de lixo removidos nas zonas costeiras CiênciaDOENÇASNEONATOSVacina Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Destruição de escolas deixa quatro mil alunos sem salas Próxima artigo Japão reitera interesse em cooperar com Moçambique Artigos que também podes gostar País investe na expansão da testagem laboratorial Há 12 horas Universidades privadas pedem reformas no ensino Há 3 dias Dois ciclones tropicais na rota de Moçambique Há 4 dias INS passa a formar profissionais de saúde dos PALOP Há 1 semana Moçambique e Alemanha querem fortalecer parceria no agro-processamento Há 1 semana EUA cortam apoio para circuncisão masculina em Moçambique Há 2 semanas