Província Em Foco Mais de oito mil alunos estudam ao relento Por Jornal Notícias Há 2 meses Criado por Jornal Notícias Há 2 meses 1,1K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,1K ACIMA de oito mil alunos estudam expostos a todos os perigos da natureza e distracções, na província da Zambézia. Entretanto, a província necessita de mais de cento e trinta mil carteiras para equipar as escolas convencionais. O facto deve-se, segundo o porta-voz da Direcção Provincial da Educação e Cultura, Cauda Mutecomala, à destruição total ou parcial de mais de 187 escolas, em consequência das chuvas e das manifestações violentas. De acordo com a fonte, aquele sector contabilizou mais de duas mil turmas que estudam ao relento nos distritos de Mocuba, Maganja da Costa, Pebane, Morrumbala, Alto Molócuè, Gilé, Mocubela, Ile, Guruè e Mulumbo. Informações apuradas junto da fonte indicam que algumas dessas salas eram convencionais, tendo sido destruídas por manifestantes, com destaque para os distritos de Gilé e Mocuba. Neste último, foram vandalizadas a Escola Secundária Filipe Jacinto Nyusi, inaugurada em Dezembro do ano passado pelo ex-Presidente da República, patrono da mesma. Outras escolas eram de construção precária, pelo que foi ateado fogo por populares. De acordo com a fonte, a chuva e ventos fortes que afectaram a província da Zambézia também contribuíram para a destruição de grosso número de salas nas escolas de construção precária, colocando mais alunos a estudarem ao ar livre. Nas escolas afectadas, os alunos estudam ao relento, ou debaixo da árvore, expostos a todos os perigos naturais e distracções. Além disso, os alunos sentam-se no chão, facto que dificulta a actividade motora das crianças na aprendizagem da escrita e quando chove os petizes são obrigados a ficar em casa até que a chuva pare. Mutecomala avançou que, para minimizar a situação das crianças, neste momento, o sector da Educação nos distritos e localidades, em coordenação com os conselhos de Escola, estão a sensibilizar os pais e encarregados de educação no sentido de prestarem o seu apoio na reconstrução das salas com base em materiais locais. De igual modo, Mutecomala disse que decorrem negociações com os parceiros estratégicos do sector com vista a fornecerem algumas tendas. Avançou ainda que o sector tem um plano que prevê a aquisição, este ano, de quatro mil e quinhentas carteiras, das quais cerca de 500 já foram alocadas nas Escolas Secundárias de Lugela, em Janeiro último, e perto de 200, na de Maganja da Costa. A província conta com pouco mais de dezassete mil salas de aula, destas, mais de oito mil foram construídas com material convencional. Você pode gostar também PERTENCENTES À MESMA FAMÍLIA: Cinco pessoas morrem no interior de um poço Serviços de saúde reforçados em Gaza MANIFESTAÇÕES: 73 detidos em Tete e Moatize Mais de 300 alunas engravidadas AlunosChuvasESCOLASMANIFESTAÇÕES Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior GENY REGRESSA E SPORTING AVANÇA PARA AS “MEIAS” DA TAÇA DE PORTUGAL Próxima artigo Destruição de escolas deixa quatro mil alunos sem salas Artigos que também podes gostar Presidente Chapo visita Inhambane Há 5 dias Pio Matos quer acabar com horas extras Há 6 dias Acesso universal à energia eléctrica em risco Há 1 semana Alto teor de metal raro gálio descoberto em vulcão inactivo em Tete Há 3 semanas Procuram-se causas da queda da ponte sobre o rio Ivagalane Há 3 semanas Profissionais abandonam pacientes em Manica Há 3 semanas