Quinta-feira, 6 Março, 2025
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EUA corta ajuda militar a Kiev  

Por Jornal Notícias
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OS Estados Unidos da América (EUA) determinaram, na segunda-feira (madrugada de ontem em Maputo), a suspensão do apoio militar à Ucrânia, na sequência da altercação durante a visita, na semana passada, do homólogo ucraniano Volodymyr Zelensky à Casa Branca.

Fonte da Casa Branca citada pela Associated Press (AP) referiu que o Presidente norte-americano, Donald Trump, está focado em chegar a um acordo de paz para terminar a guerra que tem mais de três anos e que pretende ter Zelensky comprometido com esse objectivo.

A mesma fonte, que falou sob a condição de anonimato, acrescentou que os Estados Unidos estão a “suspender e a rever” a sua ajuda para “garantir que está a contribuir para uma solução”.

Outra fonte da Casa Branca citada pela agência France-Presse (AFP), que também confirmou a suspensão da ajuda militar a Kiev, sublinhou que os EUA “precisam que os seus parceiros também se comprometam a atingir o objectivo” da paz.

De acordo com a estação Fox News, citada pela agência Efe, esta medida interrompe a entrega de armas ou equipamentos que já se encontrem em território polaco e prontos para entrega final aos ucranianos.

O Presidente norte-americano tinha voltado a criticar, na segunda-feira,  o homólogo ucraniano por não estar tão grato como deveria pela ajuda dos EUA.

Entretanto, Volodymyr Zelensky, defendeu, na segunda-feira,  o fim da guerra com a Rússia “o mais depressa possível”, após o  Donald Trump, o ter acusado de “não querer a paz”.

“É muito importante que tentemos tornar a nossa diplomacia realmente substancial para pôr fim a esta guerra o mais depressa possível”, escreveu o chefe de Estado ucraniano na rede X.

Por  sua vez, o Kremlin (Presidência russa), afirmou que a suspensão da ajuda militar dos Estados Unidos a Kiev é a “melhor contribuição possível” para alcançar a paz na Ucrânia.

“Se os Estados Unidos deixarem de ser (um fornecedor militar à Ucrânia) ou suspenderem estas entregas, esta será provavelmente a melhor contribuição para a paz”, disse o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov. 

Peskov, que foi muito cauteloso na sua declaração, pediu que se aguardasse primeiro a confirmação oficial da decisão e depois que se conhecessem “os pormenores”.

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