Primeiro PlanoRecreio e Divulgação “LOVERS ROCK”: Fronteiras dos palcos quebradas para o reggae Por Jornal Notícias Há 1 dia Criado por Jornal Notícias Há 1 dia 239 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 239 NÁGEL MUNGOI DESDE o seu surgimento nos finais dos anos de 1960, o reggae é um estilo musical que carrega intrinsecamente mensagens de amor, paz e união. A sua capacidade de transcender fronteiras culturais e geográficas tornou-o uma ferramenta de conscientização e transformação social. A sua composição, que mistura ritmos tradicionais africanos, blues, jazz e elementos de estilos musicais jamaicanos como o ska e rocksteady permite que facilmente os artistas abordem temas como a luta contra a opressão, promoção da igualdade racial e respeito ao próximo. O estilo musical e os seus fazedores foram celebrados no fim-de-semana no Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM), cidade de Maputo, através da segunda edição do espectáculo “Lovers Rock: Reggae Night”, agendado para celebrar o amor. O espectáculo reuniu artistas moçambicanos de diferentes gerações e estilos que interpretaram temas clássicos do estilo lovers rock, subgénero do reggae conhecido como a sua versão romântica. A segunda edição contou com actuações de Ras Haitrm, Regina Santos, Xavier Machiana, Mingas, Dua Maciel, Muzila, Onesia Muholove, Pedro da Silva Pinto, Rita Couto, Xixel Langa e serão acompanhados pela EL B Band. Antes das apresentações na Sala Grande do CCFM, o público reuniu-se no jardim onde apreciaram CD, discos de vinil e livros de autores moçambicanos e estrangeiros, ao som de clássicos do reggae como “Buffalo Soldier”, de Bob Marley, e “Cool Down The Pace”, de Gregory Isaacs. Quando o relógio apontou 20h00, a celebração do reggae lovers rock iniciou. A introdução do espectáculo esteve a cargo da EL B Band, que lembrou as batidas de “Private Life” (1980), de Grace Jones, artista jamaicana radicada nos Estados Unidos. Rita Couto foi responsável pela primeira actuação, interpretando “Stayin’ Alive” (1977), dos Bee Gees. A música pop da emblemática banda anglo-australiana tomou as características rítmicas do reggae. A nostalgia implantou-se no público jovem e adulto presente no espectáculo, relembrando a expressão de amor e resiliência contida no clássico lançado em 1977 e que foi um sucesso mundial na década de 1970 e início da de 1980. Leia mais… Você pode gostar também Materula inaugura exposição sobre Malangatana BANDA DESENHADA: Expressão artística que aceita diversidade Énia Lipanga em digressão no Brasil GABRIEL MONDLANE: Pegar na enxada e continuarmos a cultivar CULTURALOVERS ROCKREGGAEREPORTAGEM Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior “ORFEU NEGRO”: Filme inspirado na mitologia grega Próxima artigo Chapo dirige três eventos hoje na capital Artigos que também podes gostar “ORFEU NEGRO”: Filme inspirado na mitologia grega Há 1 dia “Rapper” Plutónio regressa às origens Há 1 dia “Casa 30” vai ao palco quinta-feira em Maputo Há 2 dias ACIDENTES RODOVIÁRIOS: Desafio diário dos alunos na ida e regresso das aulas Há 2 dias Lanterna ilumina sonhos de crianças e adolescentes Há 3 dias Ungulani apoia literatura em Chimoio e Gorongosa Há 3 dias