Segunda-feira, 10 Março, 2025
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Em perspectiva aquisição de quase 400 autocarros

Por Jornal Notícias
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O FUNDO de Transportes e Comunicações (FTC) projecta adquirir, a breve trecho, 390 novos autocarros, no âmbito dos esforços com vista à melhoria dos serviços de transporte público de passageiros nas principais cidades e capitais provinciais do país.

Ao abrigo de um concurso público lançado recentemente, deste universo 150 unidades são destinadas à Região Metropolitana do Grande Maputo, que engloba as cidades de Maputo e Matola e as vilas de Boane e Marracuene, onde o fluxo diário ascende a um milhão de passageiros.

Os meios poderão ser alocados às empresas municipais de transporte de passageiros ou ainda às cooperativas que operam em vários corredores rodoviários nacionais.

Conforme soube o “Notícias”, o FTC está à procura de 100 autocarros de grande dimensão movidos a Gás Natural Veicular (GNV) e os restantes 50 de porte médio, também que funcionam com o mesmo combustível, todos destinados à área metropolitana de Maputo.

Para as capitais provinciais serão alocadas 100 viaturas de médio porte movidos a diesel, facto que deverá facilitar o acesso ao transporte público nas áreas rurais e periurbanas.

Para além disso, 100 veículos típicos serão destinados ao transporte público nas zonas rurais.

Por fim, de acordo com os documentos do concurso público, 40 autocarros serão direccionados ao transporte de funcionários públicos em diversas instituições.

A aquisição dos meios circulantes vai melhorar a oferta de transporte público urbano e, consequentemente, reduzir o tempo de espera nas paragens.

A título de exemplo, a Empresa Municipal de Transporte de Passageiros de Maputo (EMTPM) precisa de 300 autocarros para responder à demanda na região metropolitana de Maputo. Actualmente, dispõe de 109 meios operacionais, com uma média de oferta de 65, número insuficiente para suprir o défice.

Outrossim, com a aquisição dos novos autocarros espera-se que reduza o congestionamento nas principais cidades do país, porque vários munícipes recorrem a meios próprios para chegar aos seus destinos devido ao sistema deficiente de transporte.

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