Sexta-feira, 14 Março, 2025
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Polícia estreita relações com as comunidades

Por Jornal Notícias
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O COMANDANTE provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Sofala, Ernesto Madungue, exortou à liderança e ao Conselho de Segurança Comunitária nos bairros a serem mais vigilantes para garantir o combate eficaz à criminalidade e garantir maior segurança nas comunidades.

 A exortação foi feita pelo recém-empossado comandante provincial da PRM, numa reunião de auscultação pública das preocupações da comunidade, visando estreitar a ligação entre a Polícia e a comunidade e o resgate da confiança entre as partes.

Na ocasião, Madungue destacou a grande necessidade de se juntar sinergias entre a PRM, os conselhos comunitários de segurança e a comunidade no geral, como um elemento fundamental para o combate à criminalidade e segurança pública, nos bairros.

“Os conselhos comunitários de segurança devem ser vigilantes e todas as acções devem ser coordenadas com a Polícia; comunicar de forma atempada. Havendo qualquer ruído nas sub-unidades, têm a prerrogativa de recorrer a outras chefias”, garantiu Madungue.

Chamou, igualmente, atenção para a necessidade de clarificação das funções de cada uma das partes e seus limites para evitar que, nesse processo, haja conflitos com a lei por causa de algum tipo de transcendência de competências legais. 

“Temos de tomar cuidado para evitar situações que possam constituir usurpação de funções ou de atribuições das partes. Por vezes, tem havido confusão em relação ao nosso trabalho, seja como PRM ou conselhos comunitários de segurança… resulta daí que, outras vezes, somos chamados a responder em outras instâncias, por causa de situações que se podem evitar”, disse.

Acrescentou que os cidadãos são, igualmente, livres de recorrer a instâncias superiores, mesmo ao nível da chefia da PRM, caso não se sintam satisfeitos na base, para a solução dos seus problemas.

A questão dos assassinatos de mulheres, que tem recrudescido nos últimos dias, é outro ponto que Madungue olhou com extrema preocupação, facto que o levou também a chamar atenção à comunidade no geral, para os sinais de violência doméstica.

“Não esperemos que os casos ocorram para depois solicitarmos a Polícia. Quando testemunhamos actos de violência e ficamos calados, as consequências são nefastas. Temos de ser proactivos. Não podemos ficar à espera do pior, para depois chamarmos a Polícia… vamos ser vigilantes para combater esse mal”, indicou o comandante.

Para Madungue, a vigilância deve ser contínua, de tal maneira que possa garantir a manutenção e prevalência do ambiente calmo e sereno, que se vive actualmente na cidade da Beira, em particular, e na província, no geral.

Várias inquietações relacionadas, sobretudo, com o reforço da segurança nos bairros foram levantadas, incluindo a necessidade do fortalecimento dos meios de circulação, mais postos policiais, entre outros, ao que o comandante garantiu tudo fazer para se  solucionar as preocupações em alusão.

A reunião contou com diversos intervenientes da sociedade, dentre eles líderes comunitários na cidade da Beira, membros do Conselho de Segurança Comunitária e a sociedade no geral.

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