Sasol instada a acelerar obras locais

A PETROQUÍMICA sul-africana Sasol deve flexibilizar a execução das obras inseridas nos Acordos de Desenvolvimento Local (ADL), bem como reduzir os procedimentos durante a contratação de empresas para a prestação de serviços.

O repto foi lançado pelo administrador do distrito de Govuro, Fernando Doda Muzobingua, durante a abertura, há dias, da décima quinta reunião dos Acordos de Desenvolvimento Local (ADL), um encontro envolvendo o Governo, Sasol e comunidades abrangidas pelo projecto de exploração do gás natural de Pande e Maluvane, em Nova-Mambone.

Na ocasião, o governante defendeu a necessidade de adopção de mecanismos para a ligação, com base em painéis solares, dos sistemas de abastecimento de água que estão distantes da rede de energia eléctrica nacional.

Na componente de emprego para os jovens, o dirigente encorajou o Grupo de Trabalho Conjunto sobre Emprego (GTCE) a continuar a promover um ambiente de transparência durante o processo de selecção dos potenciais candidatos a emprego, visando assegurar a credibilidade junto às comunidades locais.

No quadro da formação profissional, Fernando Doda Muzobingua instou a Sasol a continuar a promover bolsas de estudo para as comunidades locais no âmbito da responsabilidade social, com vista a dotar os jovens com diversos conhecimentos, com destaque para o empreendedorismo e o auto-emprego.

Doda frisou que o financiamento a pequenas, médias e grandes empresas é fundamental para o desenvolvimento da balança económica local. Neste contexto, apelou à Sasol a simplificar procedimentos e requisitos, visando permitir o fácil acesso ao crédito disponibilizado pela empresa.

Por seu turno, Mateus Mosse, representante da Sasol no encontro, garantiu que, no quadro dos ADL, a Sasol continuará a financiar bolsas de estudo para a formação profissional no Instituto de Formação Profissional de Inhassoro, tutelado pelo IFPELAC, visando promover a melhoria da vida dos jovens nas comunidades abrangidas e não só.

Mosse avançou igualmente que a Sasol, em parceria com o Ministério dos Recursos Minerais e Energia, tem promovido, através do Instituto de Bolsas de Moçambique, bolsas de estudo para a Malásia, anualmente, para os melhores estudantes graduados da 12.ª classe das escolas secundárias de Govuro e Inhassoro. No entanto, só são elegíveis aqueles que apresentarem uma média mínima de 14 valores.

Segundo informou, a Sasol alocará 12,5 milhões de dólares norte-americanos para a implementação do ADL-II nos próximos 5 anos. Nesse contexto, já há novos integrantes: o distrito de Vilankulo e a localidade de Nova Mambone, em Govuro. O número de comunidades beneficiárias do ADL-II passará de 37 para 71.

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