Comunidades reassentadas devido à reabilitação da N1 

ALGUMAS comunidades que residem ao longo do traçado da Estrada Nacional Número Um (N1), nas províncias de Sofala, Zambézia e Cabo Delgado, poderão ser reassentadas, por forma a dar lugar aos trabalhos de reabilitação desta que é a espinha dorsal da ligação rodoviária Sul-Centro-Norte.

Com efeito, a Administração Nacional de Estradas (ANE) deverá reunir-se, nos próximos dias, com as comunidades afectadas com vista a colher opiniões, questões e preocupações das partes interessadas e afectadas pelo projecto, sobretudo no que concerne às datas propostas para implementação do plano de reassentamento.

Com o financiamento do Banco Mundial, no valor global de 850 milhões de dólares para intervenção em pouco mais de 1050 quilómetros de estrada, de um total de pouco mais de 2600km que fazem a N1, as primeiras intervenções irão focalizar-se em pontos bastantes críticos, sob ponto de vista de degradação do piso.

As obras nas três provínciais fazem parte de uma subvenção já disponibilizada pelos parceiros de cooperação para a reabilitação de aproximadamente 508 quilómetros da N1 nas regiões centro e norte do país.

Assim, os trabalhos serão implementados em fases, sendo que as primeiras intervenções abrangerão secções consideradas críticas, com destaque para os troços Gorongosa-Caia (0 a 84km e 84 a 168 quilómetros) e Inchope-Gorongosa, com 70 quilómetros.

Para além destes troços, de acordo com a ANE, poderão também ser intervencionados os trajectos Metoro-Pemba, numa extensão de 94 quilómetros, na província de Cabo Delgado, Chimuara-Lote de Nicoadala  (0-88km) e Chimuara-Lote Nicoadala 2 (88-176 quilómetros), na província da Zambézia.

Enquanto não arrancam as obras definitivas para restaurar o principal corredor rodoviário do país, as autoridades têm vindo a levar a cabo trabalhos de manutenção de rotina em algumas secções, com destaque para a Incoluane/Xai-Xai (80km), na província de Gaza.

Os trajectos 3 de Fevereiro-Incoluane, num percurso de 17 quilómetros; Chissibuca-Lindela, 132; Gorongosa-Muera, 65, entre outros, também têm merecido atenção do sector de Estradas.

Foto: Arquivo

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