Grande Maputo Má gestão do lixo adensa lamúria nos mercados Por Jornal Notícias Há 5 dias Criado por Jornal Notícias Há 5 dias 243 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 243 O CRÓNICO problema de gestão do lixo na cidade de Maputo, que concorre para a existência de mais focos de lixeira e imundície nas várias estradas, tem sido um combustível que adensa a fúria dos munícipes, sobretudo os que mensalmente pagam a taxa de limpeza na compra de energia. É que alguns chegam a pagar, num único mês, duas ou mais vezes a referida taxa à empresa Electricidade de Moçambique (EDM), que por sua vez canaliza os valores colectados ao Conselho Municipal. Porém, quase nenhum agente faz a recolha primária do lixo. Ademais, a remoção dos resíduos dos contentores para a lixeira de Hulene não tem ocorrido com regularidade. Com as chuvas e o calor intenso que se fazem sentir na capital do país, o lixo é um prato cheio para as moscas e mosquitos, principais vectores de doenças como diarreiae malária, sem contar com o cheiro desagradável que ele exala. Se para os que estão nas zonas residenciais a situação é inquietante, nos que trabalham ou vivem próximo dos mercados as lamentações aumenta de nível. É que, por causa da deficiente gestão do lixo, aliada à degradação do sistema de saneamento, os clientes passam longe das bancas, fugindo do cheiro. Para minimizar o problema, os vendedores, que já pagam as taxas de lixo na compra de energia, são obrigados a contribuir algum valor para contratar indivíduos que informalmente fazem este tipo de trablalho. É aí que mora um outro perigo pois, por não estarem licenciadas, estas pessoas colectam o lixo dos mercados e jogam-no nas ruas, engrossando focos de lixeiras informais. O Município de Maputo está ciente deste problema e encara-no como um desafio, uma vez que a receita recebida da EDM não cobre todas as despesas de limpeza da cidade. Ademais, com as manifestações pós-eleitorais várias empresas que cooperam com a autarquia na limpeza da cidade tiveram os seus meios de depósito e remoção vandalizados, daí a prevalência da crise. Você pode gostar também NO BANCO DE SOCORROS: Hospital José Macamo sem camas suficientes Véspera das chuvas reaviva velhos medos Município de Maputo elimina taxas funerárias Mais de 74 mil pessoas em risco de inundações Conselho Municipal da Cidade de MaputoEDMGESTÃOLIXO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Reduzem novos casos de tuberculose no país Próxima artigo Arranca campanha para cirurgias patológicas em Xai-Xai Artigos que também podes gostar Primeira-Ministra inaugura maior centro de dados Há 21 horas Maputo e Matola procuram previnem inundações Há 1 dia Mais de 300 crianças especiais recebem “kits” alimentares na Matola Há 2 dias Avaria deixa três bairros da capital sem energia eléctrica Há 2 dias Marracuene intensifica combate ao álcool e drogas Há 2 dias Incêndio deflagra na Malanga Há 3 dias