“EID UL-FITR”: Muçulmanos oram pela paz e progresso

A COMUNIDADE islâmica do país e do mundo celebrou, ontem, o “eid ul-fitr”, que marca o fim do mês do ramadão, com orações voltadas à consolidação da paz e compromisso de continuar a participar no desenvolvimento.

A celebração juntou fiéis, líderes religiosos e autoridades governamentais e locais, em mesquitas e outros espaços para reflexão e confraternização, reforçando o espírito de unidade e harmonia entre os moçambicanos.

A data foi ainda marcada por encontros entre familiares, depois do sacrifício do jejum, que representa a reconciliação dos muçulmanos com Deus.

O sheikh Aminuddin Muhamad, presidente do Conselho Islâmico de Moçambique, que orientou as preces no município da Matola, em Maputo, na presença do Presidente da República, Daniel Chapo, enfatizou a necessidade da manutenção e consolidação da paz e estabilidade para o progresso do país. 

Referiu que o desenvolvimento está refém da estabilidade e convívio pacífico e que as preces se estendem ao Presidente da República para que consiga trazer a paz almejada pelos moçambicanos.

“Pedimos a Deus para que o Presidente tenha muita força nesta tarefa importante de dar continuidade aos esforços para a tão almejada paz, desenvolvimento e progresso”, concluiu.

Na sua intervenção, o Chefe do Estado felicitou os muçulmanos e reconheceu o seu papel na construção de uma sociedade mais justa, coesa e solidária, reiterando o compromisso do Governo com a paz e o desenvolvimento inclusivo.

“Estamos aqui para desejar um ‘eid ul-fitr’ aos irmãos muçulmanos do Rovuma ao Maputo e de todo o mundo”, disse Chapo, destacando a importância do jejum como exercício espiritual e, também, benefício para a saúde física.

Partilhou os ensinamentos que recebeu acerca do significado do jejum e a sua importância para a purificação do corpo, da mesma forma que a manutenção do “automóvel prolonga a sua durabilidade”.

Durante o mês de jejum, o Presidente participou em momentos de “iftar” com fiéis, reforçando o seu compromisso com o diálogo inter-religioso e inclusão social.

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