Segunda-feira, 7 Abril, 2025
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NO ZIMBABWE: CFM vai operar 230 KM de linha férrea 

Por Jornal Notícias
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OS Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) vão operar mais de 230 quilómetros de linha férrea no Zimbabwe, no transporte de carga em dois corredores.

De acordo com a informação disponibilizada recentemente pelos CFM, em causa estão dois memorandos de entendimento operacional assinados em 14 de Março, com a National Railways of Zimbabwe (NRZ), por ambas as administrações.

“Permitindo que o CFM opere nas linhas ferroviárias do Zimbabwe, este marco fortalece a cooperação entre os dois países e impulsiona a eficiência no transporte de carga”, refere a empresa, explicando que o entendimento envolve o corredor sul, entre Chicualacuala e Rutenga, numa extensão de 148 quilómetros, e o corredor centro, entre Machipanda e Nyazura, totalizando 84 quilómetros.

Acrescenta que, segundo os termos deste acordo, ficará “responsável pela disponibilidade de locomotivas em boas condições, fornecimento de combustível e tripulação para operar no território” do país vizinho, enquanto a NRZ garantirá volumes de tráfego suficientes e manutenção das vias, assegurando operações seguras e contínuas.

“Com essa parceria, espera-se mais dinamismo e eficiência no fluxo de carga, garantindo um serviço confiável e económico aos clientes ferroviários”, afirma os Caminhos de Ferro de Moçambique.

O transporte visa, nomeadamente, escoar mercadorias do Zimbabwe através dos portos, recorrendo também à linha férrea nacional.

Uma dessas vias em território moçambicano é a linha ferroviária de Machipanda, entre a cidade da Beira e a fronteira com o Zimbabwe, cuja reabilitação já permitiu aumentar a capacidade de transporte para três milhões de toneladas anuais.

De acordo com a informação do CFM, a capacidade daquela linha, de 317 quilómetros, era outrora de 0,4 milhão de toneladas anuais e a reabilitação custou 150 milhões de dólares na primeira fase, concluída em 23 de Novembro de 2023.

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