Economia RAS cautelosa quanto às tarifas dos EUA Por Jornal Notícias Há 2 semanas Criado por Jornal Notícias Há 2 semanas 493 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 493 O PRESIDENTE da África do Sul disse ontem que o seu Governo não responderá por despeito ou guiado por emoções às tarifas de 31% que o Presidente dos Estados Unidos impôs às exportações sul-africanas. “Estas são questões que vamos continuar a tratar de forma muito responsável e apropriada. Não somos um Governo que age por despeito e ou por emoção”, disse à imprensa durante uma assembleia do Congresso Nacional Africano (ANC). O líder sul-africano defendeu que os EUA, “como país soberano, têm o direito de tomar as decisões que quiserem”, e no caso em apreço, o Governo esta a examinar o impacto que terão sobre o país. Na sexta-feira, o ministro das Relações Internacionais e da Cooperação da África do Sul, Ronald Lamola, afirmou que as tarifas recíprocas afectariam vários sectores da economia, incluindo a indústria automóvel, a agricultura, alimentos e bebidas processados, metais, produtos químicos e outros segmentos da indústria. Embora alguns produtos, como o aço, produtos farmacêuticos e certos minerais críticos e recursos energéticos, tenham beneficiado de isenções, Lamola advertiu que as tarifas terão “implicações para o emprego e o crescimento no país. Para contrariar o impacto, Lamola disse que Pretória já está a trabalhar para diversificar os destinos de exportação para novos mercados em África, na Ásia, na Europa, no Médio Oriente e nas Américas. Ainda como resposta à acção dos EUA, o Presidente do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa, anunciou que vai retirar todas as tarifas sobre produtos norte-americanos para construir uma relação mutuamente benéfica, após a decisão de impor novas tarifas de 18% às exportações do país. “Com o objectivo de construir uma relação mutuamente benéfica e positiva com os Estados Unidos da América, sob a liderança do Presidente Trump, vou ordenar ao Governo do Zimbabwe que suspenda todas as tarifas sobre produtos originários dos Estados Unidos”, disse na sua conta da rede social X. A medida, disse, destina-se a “facilitar” a expansão das importações dos EUA para o mercado local, ao mesmo tempo que promove o crescimento das exportações do Zimbabwe para os EUA. “Esta acção sublinha o nosso compromisso para um quadro comercial justo e uma cooperação bilateral reforçada”, afirmou o chefe de Estado do Zimbabwe. Referiu ainda que, embora o princípio da reciprocidade dos direitos aduaneiros como instrumento de protecção do emprego e dos sectores industriais nacionais “seja válido”, o Zimbabwe optará por uma política de “relações amigáveis” com todas as nações. (Lusa) Leia mais… Você pode gostar também Reservas obrigatórias dos bancos atingem 268.392 milhões Moçambique no Fórum Indonésia-África IGEPE reconhece Sector Empresarial do Estado Nobel da Economia atribuído a três investigadores África do SulDESTAQUESECONOMIAEUA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Curadoria atende 150 pedidos de averiguação de paternidade Próxima artigo Falência da EcoFarm leva 800 ao desemprego Artigos que também podes gostar China fecha mercado para aviões da Boeing Há 18 horas País será actor relevante na indústria petroquímica Há 19 horas GÁS DO CORAL NORTE: Empresários exigem negócios para nacionais Há 2 dias Governo admite indemnizar operadora aérea euroAtlantic Há 4 dias ALERTA O BANCO DE MOÇAMBIQUE: Aumentam ilegais que captam depósitos Há 4 dias TECHOBANINE: Porto requer 20 milhões de toneladas métricas/ano Há 4 dias