DestaqueEditorial EDITORIAL Por Jornal Notícias Há 16 horas Criado por Jornal Notícias Há 16 horas 148 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 148 ESTA semana, a actualidade política e económica de Moçambique foi marcada pela discussão de dois instrumentos estruturantes para o futuro do país. Referimos a aprovação, pela Assembleia da República, da Estratégia Nacional de Desenvolvimento (ENDE 2025-2044) e o início do debate da proposta do Programa Quinquenal do Governo (PQG) referente ao período 2025-2029. São documentos que, quanto a nós, mais do que assinalar o arranque do novo ciclo de governação, mostram os caminhos que o país deverá trilhar no processo de crescimento. Começando pela ENDE, aprovada em definitivo na noite de quarta-feira, é um instrumento programático de longo prazo através do qual o Executivo promete conduzir o país a um desenvolvimento sustentável, inclusivo e equitativo, impulsionado por um crescimento económico que concorra para a melhoria da qualidade de vida dos moçambicanos e redução das desigualdades. Trata-se, portanto, de um instrumento que, a ser eficientemente implementado, será uma mais-valia na consolidação da unidade nacional por concorrer para a redução das assimetrias e possibilitar o acesso a oportunidades para os que ainda não as têm. Pretende-se, na verdade, que seja bússola do desenvolvimento tornando-se imperioso que todos se apropriem do mesmo, garantindo que tenha carácter aglutinador. Mais do que a aprovação da estratégia em si, o desejável era que a mesma fosse recebida como um projecto do Estado e não apenas do Governo do dia. Se isso acontecer, temos a certeza de que independentemente de quem amanhã vier a deter o poder terá este documento como instrumento orientador nos próximos 20 anos, sem descurar os pertinentes reajustes circunstanciais para incluir um e outro aspecto, sem mexer na essência da estratégia. Dizemos isto porque nos lembramos do destino dado à chamada “Agenda 20-25” um documento muito importante que de um momento para o outro deixou de ser usado como bússola do desenvolvimento de Moçambique, desperdiçando-se, desta forma, ideias e dinheiro investidos na sua elaboração. No entanto, acreditamos que isto seja assunto do passado, até porque o ENDE foi aprovado por 214 votos a favor, nomeadamente Frelimo, PODEMOS e Renamo, o que é um bom sinal no contexto da apropriação do instrumento. Refira-se que a materialização deste documento será feita através dos programas quinquenais do Governo e dos planos económicos, sociais e orçamento anuais. Leia mais… É, aliás, neste contexto que iniciaram ontem na Assembleia da República, as discussões da proposta do PQG 2025-2029. É o primeiro instrumento de médio prazo que materializa a ENDE e que obedece à filosofia e à estrutura deste documento programático de longo prazo. O Governo garante que a implementação dos programas e subprogramas constantes em cada um dos pilares do PQG permitirá concorre para a redução da pobreza, desigualdades sociais e assimetrias regionais. Ao que tudo indica, existe visão clara sobre a direcção que o país deve tomar, mas para tal é necessário que cada moçambicano mantenha, também o foco na preservação da paz, estabilidade, ordem e segurança públicas. Só assim se irá assegurar o desenvolvimento inclusivo. Você pode gostar também Vinte e dois casos de rapto em um ano Sarampo causa morte de pelo menos 31 pessoas PR na Cimeira da União Africana em Addis Abeba Comemora-se hoje o Dia do Destacamento Feminino DESTAQUESENDE Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Miguel Cumaio eleito presidente da FENAGRI Próxima artigo PR abre feira internacional de comércio no Zimbabwe Artigos que também podes gostar Chefe do Estado destaca esforços para erradicação da malária Há 8 horas Parlamento aprova PQG Há 9 horas PR: País compromete-se a investir nas infra-estruturas económicas Há 10 horas ZITF: PR visita pavilhão de Moçambique Há 12 horas Chapo destaca importância estratégica do Zimbabwe Há 13 horas Governo volta ao Parlamento para defender PQG Há 15 horas