Primeiro Plano JUÍZA PAULA HONWANA NUM TRIBUNAL INTERNACIONAL: Uma conquista para a magistratura judicial Por Hélio Filimone Há 2 meses Criado por Hélio Filimone Há 2 meses 922 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 922 MOÇAMBIQUE fez história no plano da judicatura internacional, ao ver Paula Machatine Honwana ser nomeada juíza do Tribunal Especial Residual para a Serra Leoa, com a missão primordial de julgar crimes de guerra. Já em funções, após tomar posse na semana passada, a juíza concedeu esta entrevista ao “Notícias”, em que aborda a sua selecção num grupo de dezenas de magistrados de outros países, as suas principais ideias para o exercício da função, bem como descreve a natureza específica deste órgão criado pelo governo da Serra Leoa e coordenado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para processar e condenar os responsáveis pelas graves violações dos direitos humanos e das leis internacionais neste país em 1996, então em guerra civil. Paula Machatine Honwana vai integrar um colégio de 16 juízes, dez dos quais (incluindo ela) nomeados pelo secretário-geral da ONU e os restantes pelo governo serra-leonino. Eis a entrevista: NOTÍCIAS (Not.): Como é que recebeu a notícia da sua nomeação como juíza do Tribunal Especial para a Serra Leoa? PAULA MACHATINE HONWANA (PMH): Com enorme satisfação. Na verdade, foi um misto de satisfação e consciencialização da responsabilidade acrescida que recai sobre mim. Ser nomeada para um tribunal internacional pelo secretário-geral das Nações Unidas é uma grande honra e prestigiante para mim. Ser-me confiada tamanha responsabilidade é dignificante. Sinto-me realizada e valorizada. Not.: Que significado este acto representa profissional e socialmente? Leia mais… Você pode gostar também ESPECIALISTA LÁCEA DIMANDE: Inspirada pela avidez de prevenir a cegueira FEMINICÍDIO EM TETE: Violência contra mulher pode estar longe do fim NA ÁREA METROPOLITANA DE MAPUTO: Convergência de interesses acrescenta desafios a Boane ASSA MATUSSE: Tenho a missão de trazer o país um pouco fora ENTREVISTAJUÍZA PAULA HONWANATRIBUNAL INTERNACIONAL Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Agentes de educação cívica espancados até à morte Próxima artigo Incêndios desgraçam famílias e instituições Artigos que também podes gostar NA ÁREA METROPOLITANA DE MAPUTO: Convergência de interesses acrescenta desafios a Boane... Há 5 dias Comunidades pedem retirada de licença a operador florestal Há 1 semana ARÃO LITSURE (1955-2024): Marcos de um músico reverendo e escritor Há 1 semana PCA JÚLIO MANJATE E O ANÍVERSÁRIO DO “NOTÍCIAS”: São 98 anos de... Há 2 semanas ASSA MATUSSE: Tenho a missão de trazer o país um pouco fora Há 1 mês “UM AMOR DE FAMÍLIA”: Comédia doméstica sobre mitos sociais Há 2 meses