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Procura-se reduzir desnutrição crónica

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CERCA de seis milhões de meticais estão a ser aplicados na província do Niassa no âmbito do projecto-piloto para a segurança alimentar em África (INFA), que contempla 500 famílias vulneráveis e assoladas pela desnutrição crónica nos distritos de Mecanhelas e Ngaúma.

O projecto preconiza a alocação de insumos agrícolas diversos às famílias seleccionadas para a produção de culturas alimentares e criação de aves para o consumo, no contexto da melhoria da segurança alimentar e nutricional e comercialização dos excedentes.

As famílias beneficiárias do projecto contam nos seus agregados com mulheres em idade reprodutiva e crianças com idades que variam dos zero aos cinco anos, sofrendo de desnutrição crónica.

A iniciativa foi lançada recentemente e tem duração de cinco meses, que, no entanto, pode ser estendida para um período mais longo, não revelado, sendo que para o efeito serão determinantes os indicadores de positividade relativamente aos objectivos traçados.

As actividades do projecto serão realizadas pelos técnicos agro-pecuários afectos à Direcção Provincial da Agricultura e Pescas, da Saúde e actores comunitários. A monitoria está a cargo dos Serviços Provinciais de Actividade económicas do Niassa.

Segundo a governadora do Niassa, Judite Massengele, que orientou a cerimónia oficial de lançamento do IFNA, a desnutrição crónica constitui uma preocupação do seu Executivo, pois os indicadores da doença são altos, o que é paradoxal porque a província produz cada vez mais culturas alimentares que podiam contribuir para a melhoria da segurança nutricional.

“É lamentável e preocupante quando uma província que produz culturas alimentares diversas em quantidades consideráveis tem uma população que pouco consome para o seu bem-estar. Os indicadores de nutrição que a província apresenta devem encorajar e inspirar a elaboração de novas medidas para o reforço da sensibilização da população para o equilíbrio dos alimentos na sua dieta alimentar”, defendeu. 

A governante manifestou vontade de ver o projecto que visa melhorar os indicadores de segurança alimentar estendido, justificando que vai ajudar a melhorar os indicadores de produção agrícola e de percepção das vantagens de diversificação dos alimentos que as famílias consomem.

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