A SITUAÇÃO catastrófica vivida em todo o mundo devido à eclosão da pandemia do novo coronavírus veio provar que os Homens são todos iguais. Pelo menos esta é uma das lições deixadas pelo filósofo moçambicano Severino Ngoenha, no seu livro mais recente “Crónicas dos Tempos Pandémicos”.
A obra, publicada quarta-feira na Fundação Fernando Leite Couto, em Maputo, contou com a participação de outros autores como Alcido Cumaio, Carlos Carvalho, Eva Trindade, Filomeno Lopes, Giverage Amaral, José Maria Langa, Luca Bussotti e Thomas Kesselring.
Conforme sugere o título, o novo coronavírus é o principal debate da publicação, pois o também reitor da Universidade Técnica de Moçambique (UDM) recorda que com a eclosão da doença todo ser humano foi obrigado a adoptar medidas de prevenção estabelecidas pelo Governo e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como o uso da máscara e o isolamento físico.
É aqui onde retira parte das lições de igualdade, afinal frisou que as medidas restritivas afectaram a todos e mostraram ser a Covid-19 uma doença comum, que não escolhe nem pobre nem rico.