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Guterres diz que Moçambique ainda precisa de ajuda dois anos após ciclone idai

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NO dia 14 de Março, assinalou-se o segundo aniversário do ciclone Idai, que atingiu o Centro de Moçambique, afectando cerca de 1,8 milhão de pessoas e causando mais de 600 mortes. Em mensagem pela data, António Guterres considera que Moçambique ainda precisa de ajuda urgente.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu mais apoio internacional para a resposta humanitária a Moçambique, que necessita de 254 milhões de dólares (18,7 mil milhões de meticais) para ultrapassar uma “tripla crise” iniciada há dois anos pelo ciclone Idai.

Num vídeo de dois minutos publicado sábado, António Guterres lançou um apelo à comunidade internacional para que intensifique os seus esforços e apoie o plano de resposta humanitária para Moçambique.

“O povo de Moçambique precisa da nossa ajuda urgente para enfrentar a tripla ameaça resultante da violência, das crises climáticas e da pandemia da Covid-19”, declarou, depois de exclamar que “são catástrofes atrás de catástrofes”.

Guterres recordou que dois anos após o ciclone Idai, muitas famílias ainda lutam para reconstruir as suas vidas, mas foram ainda atingidas pela tempestade tropical Chalane, em Dezembro de 2020, e pelo ciclone Eloise, em Janeiro de 2021.

Disse que ficou “profundamente comovido” e “jamais” esquecerá o que viu na visita a Moçambique, logo após os ciclones Idai e Kenneth, este último que afectou o Norte do país, em 2019.

“Fiquei profundamente comovido com a força e a resiliência de todos aqueles que foram afectados e também inspirado pelo heroísmo das equipas de ajuda de emergência”, declara Guterres na mensagem.

O ciclone Idai, que atingiu Moçambique na noite de 14 para 15 de Março de 2019, e o ciclone Kenneth, em Abril do mesmo ano, causaram a morte de cerca de 700 pessoas.

Outras tempestades atingiram o país, incluindo o ciclone Eloise, em Janeiro último, provocando pelo menos 12 mortos e 314 mil afectadas, entre as quais, mais de 20 mil deslocados.

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