UM agente do Serviço Nacional de Investigação Criminal em Sofala (SERNIC) refutou, na terça-feira, durante a segunda audição do julgamento por tentativa de rapto de um empresário indiano, a acusação de ter agredido fisicamente os três réus durante a instrução preparatória com o objectivo de forçar a obtenção de provas.
Na semana passada, no início do julgamento do caso na 6.ª Secção do Tribunal Judicial da Província de Sofala (TJPS), os réus negaram que estivessem a preparar qualquer rapto e acusaram os agentes do SERNIC de os terem agredido para forçarem a obtenção de provas. Nas suas declarações, o agente contou que, no âmbito do trabalho operativo e preventivo associado a crimes de rapto e assaltos com recurso a arma de fogo, no final do ano passado, tomou-se conhecimento da existência de um grupo com antecedentes criminais que pretendia raptar um cidadão na Beira.