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Sexta-feira, 29 - Março, 2024

Comunicação sobre prevenção de HIV/Sida deve “ser moçambicanizada”

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A especialista em Saúde Pública,Dália Traça,defendeu,ontem,que a comunicação sobre a prevenção e tratamento do HIV/Sida em Moçambique deve “ser ‘moçambicanizada’" para ter uma maior eficácia na mudança de comportamento.

A directora para Moçambique do Projecto de Apoio à Comunicação na John Snow, Incorporated (JSI)JSI, empresa norte-americana especializada em comunicação para a saúde pública, citada pelo Sapo, afirmou que o país precisa de encontrar uma nova linguagem sobre prevenção e tratamento da Sida.

"Temos que pensar e planear estratégias de comunicação mais fortes e eficazes, falamos, por exemplo, da ‘moçambicanização’ da linguagem sobre a prevenção e tratamento da Sida", declarou Dália Traça, em conferência de imprensa, à margem do seminário de capacitação sobre comunicação para mudança social e de comportamento na resposta ao HIV/Sida.

A ‘moçambicanização’ das mensagens não se deve resumir apenas à tradução para as línguas locais, devendo contemplar conceitos e noções familiares às comunidades.

A abordagem passa por encontrar um código comum e transversal para levar a comportamentos mais seguros e a aumentar a adesão ao tratamento, acrescentou a directora da JSI.

Apesar das estratégias de comunicação massivas que as autoridades moçambicanas têm levado a cabo,há vários anos,contra o HIV/Sida, o país está entre as cinco nações com o número mais elevado de novas infecções, com uma taxa de prevalência nacional de 13,2% entre adultos com idades entre 15 e49 anos, sendo 15,4% nas mulheres e 10,15% nos homens.

Dados de 2017 indicam que pouco mais de 2,1 milhões de pessoas viviam com HIV/Sida em Moçambique, dos quais cerca de 169 mil crianças de0 aos quatro anos e 1,9 milhões de adultos com mais de 15 anos.

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