HOMENS e mulheres continuam a lutar, dia e noite, por melhores condições de trabalho e de vida. Por isso, todos os dias são dias de trabalho e as jornadas de busca pelo sustento contam com milhares de actores, muitos dos quais anónimos.
O 1º de Maio de cada ano é, por isso, uma homenagem a todos estes homens e mulheres que têm no trabalho a sua arma mais forte.
A história do Dia do Trabalhador, ontem assinalado, surgiu em Chicago, nos Estados Unidos, a 1º de Maio de 1886, quando trabalhadores saíram à rua para protestarem contra a excessiva carga horária, que podia chegar até as 17 horas. Homens e mulheres lutavam pela redução do período laboral e de melhores condições de trabalho. Este combate, que se mantém ainda hoje, em todo o mundo, vai moldando aquilo que são as relações de trabalho actuais.
Com a diversificação e crescimento das economias, foram surgindo, ao longo do tempo, a especialização e, de forma crescente, a automatização. Mesmo assim, o homem continua sendo o centro do universo do trabalho.
Um provérbio judeu diz que “O trabalho mais duro que existe é não fazer nada”, que quer dizer, o homem precisa exercer alguma função para o seu bem-estar.
Na nossa realidade, podemos perceber que nem todas as profissões seguiram e atingiram a especialização e a automação, havendo ainda muitas que ainda não tomaram os padrões do que é considerado “trabalho digno”, que compreende, entre outras, a oportunidade para realizar uma actividade com uma remuneração justa, segurança e protecção social para as famílias.