AOS 94 anos, Dilon Ndjindji, um dos principais ícones da música moçambicana, considera-se um “museu” vivo, pois vê em si mesmo uma fonte de inspiração para os mais novos e alguém a ser consultado sempre que se procura perceber a história da marrabenta, um dos maiores símbolos da moçambicanidade.
Nem a idade rouba os seus sonhos, quer ser eternizado e visitado todos os dias. E porque não quer se alongar em discursos vagos, já começou a pôr as mãos à obra. O seu próximo passo é transformar a sua casa, no distrito de Marracuene, província de Maputo, num museu.
Enquanto não for possível, prefere residir no sonho, esperando que posteriormente haja quem nele embarque. Para já a sua sala de estar servirá para contemplar a vida e obra do músico, que diz se confundir com a história da marrabenta.