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Governo investe no fomento da produção de cana-de-açúcar

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O GOVERNO vai investir, a partir do próximo ano, no fomento da produção de cana-de-açúcar, para posterior fornecimento às indústrias produtoras de açúcar, com vista a atingir o potencial máximo instalado no país.

A intenção do Executivo é de aumentar os níveis de produção desta matéria-prima dos actuais cerca de 250 para 500 mil toneladas por ano.

A informação foi avançada na quinta-feira, na Maragra, distrito da Manhiça, província de Maputo, pelo ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADER), Celso Correia, numa reunião de balanço com o subsector de açúcar envolvendo os representantes das quatro indústrias, sindicatos, trabalhadores, entre outros que participam na cadeia de valor. O próximo encontro de balanço está agendado para Marromeu, província de Sofala.

Celso Correia disse que esta é uma oportunidade para atrair mais investimentos do sector privado, com destaque para o empresariado nacional.

Segundo o ministro, o programa de fomento da cana-de-açúcar vai criar mais postos de trabalho para jovens moçambicanos e oportunidades de negócios, através da cadeia de valor.

Por seu turno, o presidente da Associação dos Produtores de Açúcar de Moçambique (APAMO), Sérgio Zandamela, garantiu que as empresas irão absorver toda a produção prevista no programa de fomento.

Criada em 2003, a APAMO conta com quatro açucareiras restabelecidas desde 1992, com capacidade instalada de 530 mil toneladas por ano, explorando uma área de 57.900 mil hectares de terra arável.

De acordo com dados da associação, mais de 140 mil pessoas estão directamente dependentes da produção de açúcar. A política estabelecida pelo Governo tem sido determinante para a sustentabilidade de todo o investimento privado até aqui feito.

A indústria é um produtor líquido de excedentes e exporta o seu açúcar excedentário para o mercado internacional e preferencial, gerando importantes receitas de exportação para o Estado.

Espera-se que 60 a 70 mil toneladas de açúcar sejam exportadas este ano, gerando cerca de 40 milhões de dólares norte-americanos. Tradicionalmente, as exportações têm sido feitas para os Estados Unidos da América (EUA), União Europeia e os mercados regionais africanos.

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