O NEGÓCIO é assegurado maioritariamente por mulheres. Regra geral, desenvolve-se em viaturas ligeiras, estacionadas nos jardins, parques, praças e pracetas e em algumas das principais artérias da cidade de Maputo, sobretudo as que “hospedam” serviços públicos ou privados. Estamos a falar da venda de comida na rua, um negócio, entretanto, proibido pelas autoridades municipais.
Apesar da proibição, o negócio atrai funcionários públicos, trabalhadores de diversas empresas privadas, operadores dos transportes semicolectivos de passageiros, polidores de viaturas, engraxadores de sapatos, vendedores ambulantes e até indivíduos anónimos que necessitem de saciar a fome. E tudo acontece porque os preços aqui praticados são relativamente mais baixos quando comparados aos dos restaurantes e outras casas de pasto que funcionam na cidade.
Com pelo menos 100 a 120 meticais é possível ter uma refeição que pode ser arroz/xima com feijão, caril de frango ou peixe, doze de frango ou peixe frito com batata frita e salada, entre outros pratos. Mas há muitos mais pratos: verdura, caril de amendoim, guisado de vaca, peru, massa esparguete, mariscos, tudo dependendo do gosto e do bolso de cada um.