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Sexta-feira, 29 - Março, 2024

POR ENQUANTO: País não vai renunciar à exploração de carvão

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O GOVERNO moçambicano descarta, por enquanto, a possibilidade de renunciar à exploração de carvão mineral no país, no âmbito da transição energética preconizada pelas Nações Unidas para responder às metas da redução das emissões até 2030.
Esta posição foi defendida recentemente, em Maputo, pelo secretário permanente do Ministério dos Recursos Minerais e Energia, Teodoro Vales, num seminário intitulado “Desafio e oportunidades para promover uma transição energética inclusiva em Moçambique”, evento organizado pela organização da sociedade civil Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD).

O Governo explica a sua posição afirmando que o carvão é o maior contribuinte para equilibrar a balança de pagamentos e fonte crucial de receitas para a economia.
“Fala-se muito da renúncia ao carvão. Porém, o carvão é, nesta altura, o principal contribuinte para a balança de pagamentos e, em segundo lugar, temos as areias pesadas. Por isso, não podemos renunciar a estas fontes de um dia para o outro, pois é necessário que tenhamos condições para o efeito”, disse Teodoro Vales.
O Executivo entende que a transição deve ter sempre em conta as condições existentes no país, apesar do seu peso político e económico.
Aliás, é preciso notar que cerca de 60 por cento da população ainda não tem acesso à energia, além de outros desafios ligados ao desenvolvimento que Moçambique enfrenta.

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