OS restos mortais da cantora moçambicana Guilhermina Caetano vão hoje a enterrar no Cemitério de Michafutene, em Maputo.
Falecida na quarta-feira, aos 69 anos de idade, vítima de doença, Guilhermina Caetano, vulgarmente conhecida por Guêguê, cantou e encantou milhares de fãs com números tais como “Mapongowongo” (intriga); “Nhi Dhiguê” (Deixa-me) e “Mapilapila” com os quais ganhou os concursos Ngoma Moçambique, promovido pela Rádio Moçambique e Top Feminino.
A Ministra da Cultura e Turismo, Eldevina Materula, reagiu em mensagem difundida nas redes sociais à morte da cantora, afirmando que durante os 40 anos de carreira, Guêguê serviu a cultura moçambicana e inspirou gerações ao cantar e educar a sociedade através da arte.
Outra reacção vem de Inhambane, sua terra natal, onde o governo local recorda Guilhermina por tudo quanto fez pela difusão da língua e cultura da “terra da boa gente”.
“Calou-se uma voz que abrilhantou milhões de compatriotas, dentro e fora do país, com as suas belíssimas canções”, lamenta o governo provincial na sua conta do Facebook.