O NÚMERO de dadores voluntários de sangue continua a decrescer desde a eclosão da Covid-19 no país, situação que dificulta o tratamento de doentes crónicos.
A título de exemplo, no ano passado foram colhidas e testadas em todo o país 122.622 unidades de sangue, 45 por cento das quais de doações voluntárias. As autoridades entendem que o satisfatório seria que 100 por cento do recurso viesse deste grupo.
Os dados foram partilhados ontem, em Maputo, pela vice-ministra da Saúde, Fárida Urci, na cerimónia alusiva ao Dia Nacional do Dador de Sangue.
Neste contexto, Urci indicou que a disponibilização de sangue seguro deve ser considerada como parte integrante dos esforços nacionais para diminuir a morbi e mortalidade da população moçambicana e melhorar a sua qualidade de vida.
“Só através das doações regulares de sangue será possível garantir o acesso ao recurso e produtos sanguíneos seguros e de qualidade, pois doar sangue é um acto de solidariedade com o próximo, é um gesto de humanismo. Uma doação pode salvar até três vidas”, exortou.