25.9 C
Maputo
Quarta-feira, 27 - Março, 2024

Calor intenso compromete produção agrícola na Manhiça

+ Recentes

CONJUNTIVITE HEMORRÁGICA:...

À REGIÃO DO GRANDE MAPUTO...

FORNECIMENTO DE BENS E SE...

BACIAS DO SAVE E ANGOCHE:...

A VAGA de calor intenso que, nas últimas semanas, se faz sentir em todo o território moçambicano, incluindo na vila municipal da Manhiça, província de Maputo, ameaça comprometer as metas estabelecidas para a campanha agrícola 2020/2021.
“Esta vaga de calor está a afectar severamente a província de Maputo. Até ao momento temos o registo de cerca de 70 porcento de perdas na cultura de milho. Estamos a prever uma segunda sementeira para podermos substituir o milho que foi fustigado pelo calor”, lamentou o vereador para Agricultura, Pescas e Meio Ambiente, José Manusse, em entrevista à AIM.
Para a presente campanha, a edilidade havia planificado 23 mil hectares de diversas culturas, incluindo cerca de dez mil hectares de tubérculos, amendoim, cereais e outras culturas alimentares.
Entretanto, face às temperaturas altas, que rondam entre 35 a 40 graus centígrados, a cultura que está a resistir é o amendoim. Infelizmente, para o caso da cultura do milho, uma das principais apostas da autarquia, espera-se uma perda acima de 50 porcento.
Como cultura de rendimento, a edilidade havia planificado a produção em grande escala de banana e cana-sacarina.
“Neste momento estamos na primeira época, que é caracterizada por sacha, sendo que a maior parte da sementeira já foi realizada naquelas partes que não tinham sido semeadas. Assim que choveu, está em curso o processo de sementeira”, disse.
Uma parte do processo de preparação da terra é suportada pelos próprios camponesese a outra pelo municípiopara dar um suporte àpopulação no processo de preparação da terra.
Em relação aos serviços agrários, Manusse disse que o município possui uma área com 4500 cabeças de vaca, incluindo para a produção de leite, carne e tracção animal.
Além do gado bovino, o município tem uma área preparada para a produção industrial de frango. Para melhor ilustrar, a fonte afirmou que em Dezembro de 2018, a edilidade tinha uma produção acima de 18.100 frangos, contra 7.000 em 2019.
O município abate, em média, 60 a 80 cabeças de vaca por mês nos dois principais matadouros, que se traduz numa produção de quatro a cinco toneladas de carne.
Em dias festivos, como Natal, passagem do ano e feriados nacionais, regista-se um aumento significativo na procura da carne e os matadouros chegam a abater acima de mil animais.

- Publicidade-spot_img

Destaques