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Bunny Wailer morreu ontem (03) aos 73 anos, num hospital da cidade de Kingston, na Jamaica.
O malogrado é um dos músicos mais importantes da história do reggae jamaicana, que actuou com as lendas Bob Marley e Peter Tosh.
Seu empresário, Maxine Stowe, confirmou a informação ao site da BBC, sem mencionar a causa, mas ele estava internado desde Julho de 2020, após sofrer um derrame cerebral.
Bunny Wailer era amigo de infância de Bob Marley e os dois fundaram o grupo The Wailers junto com Peter Tosh, em 1963, tendo ficado na banda até 1975.
Depois disso, Bunny Wailer começou sua carreira a solo e gravou vários álbuns importantes como “Blackheart man”, em 1976.
Wailer ganhou o Grammy de melhor álbum de reggae três vezes nos anos 90, com “Time Will Tell: A Tribute to Bob Marley” (1991), “Crucial! Roots Classics” (1995) e “Hall of Fame: A Tribute to Bob Marley's 50th Anniversary” (1997).
(G1)
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A Associação IVERCA está a desenvolver através da arte um projecto de consciencialização das comunidades sobre o impacto das mudanças climáticas e do meio ambiente no mundo.
Com enfoque nas áreas urbanas e periféricas, há algum tempo sujeitas à realidade trazida por este fenómeno, a iniciativa junta artistas e organizações comunitárias e é financiada pelo Alto Comissariado do Reino Unido em Maputo.
O seu conceito assenta na relação entre o património cultural do histórico bairro da Mafalala, o meio ambiente, os efeitos das mudanças climáticas e o uso da arte como uma ferramenta importante de transmissão de mensagens às comunidades.
A iniciativa tem o intuito de promover uma maior consciência ambiental, estimular o activismo comunitário e promover um maior conhecimento sobre as mudanças climáticas bem como o valor da arte como meio de construção de compromisso e consciência na juventude.
No mesmo contexto, o Museu Mafalala e o Alto Comissariado do Reino Unido estão a realizar uma residência artística intitulada “Together For Our Planet” (Juntos Pelo Nosso Planeta, traduzido do inglês), com o artista plástico e activista da cidade de Inhambane Chaná de Sá.
Durante trinta dias, Chaná orientará “workshops” sobre a reutilização de resíduos sólidos, com foco particular no plástico, o principal inimigo do ambiente.
Prevê-se ainda uma intervenção artística em espaço público, no bairro da Mafalala, com o objetivo de criar uma maior consciência sobre o plástico, a gestão de resíduos e o seu impacto ambiental.
O “Green Art Mafalala” faz parte das actividades de preparação que levarão à Cimeira Mundial das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), a ter lugar em Novembro em Glasgow, na Escócia.
O Museu Mafalala, no seu discurso curatorial, centra-se na cidade de Maputo e na sua periferia tendo o acesso à arte e à educação no contexto do património cultural e natural como um dos seus principais fundamentos.
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MORREU a vida, na madrugada de terça-feira (23), vítima de doença, na província de Nampula, o jornalista, cronista e activista social Juma Aiuba.
Aiuba, que morreu aos 40 anos, escrevia crónicas satíricas e através delas abordava assuntos da actualidade moçambicana, com uma mescla de humor. Seus textos terminavam sempre com “Co’licença”, que já era sua marca registada.
O seu trabalho mereceu a atenção especial do professor universitário e escritor Francelino Wilson, que publicou o artigo “Polémica e Humor: interfaces possíveis na crónica de Juma Aiuba”, publicado na Revista de Estudos do Discurso, editada pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (Portugal) e pela faculdade de Educação e de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (Brasil).
Até à data da sua morte, publicava suas sátiras na “Carta de Moçambique”, mas também colaborou com jornais como “Notícias”, “Savana”, “Diário da Zambézia”, “Autarca” e “Embondeiro”.
Nascido no distrito de Maganja da Costa, província da Zambézia, Juma era licenciado em jornalismo pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade Eduardo Mondlane (ECA-UEM).
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O ÚNICO livro de poesias do falecido poeta Kalungano, conforme era conhecido Marcelino dos Santos, foi reeditado pela Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO) e prevê-se que seja lançado nos próximos dias.
A primeira edição da obra também foi chancelada por esta agremiação de que Kalungano foi membro-fundador e foi publicada em 1987.
Não se sabe ainda a data em que a nova versão do “Canto do Amor Natural” virá oficialmente a público, uma vez que a AEMO se encontra em quarentena, medida que visa evitar o alastramento da Covid-19 na instituição, depois de o escritor Aurélio Furdela ter testado positivo à doença.
Neste sentido, a obra de Marcelino dos Santos, que sai por ocasião do primeiro aniversário da sua morte, 11 de Fevereiro de 2020, será lançada quando a situação estiver controlada.
Dos Santos nasceu na província de Nampula a 20 de Maio de 1929. Foi membro-fundador da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), onde chegou a vice-presidente.
Também desempenhou a função de ministro da Planificação e Desenvolvimento e foi presidente da “Assembleia Popular” até 1994.
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A CERAMISTA moçambicana Reinata Sadimba está entre as mulheres africanas de carreira consolidada que farão parte de uma exposição colectiva no Museu de Arte Moderna de Paris, França.
A mostra, intitulada “O poder das minhas mãos – Áfricas: artistas mulheres”,aguarda o levantamento das restrições sanitárias para abrir ao público,sendo que nela as mulheres têm o dom da palavra e da expressão.
A exposição faz parte do programa “Temporada África 2020”, que também levou a Paris o fotógrafo moçambicano Mário Macilau.
Foi concebida pela curadora angolana Suzana Sousa e o Museu de Arte Moderna de Paris, Odile Burluraux.
Tem como principal foco a partilha de experiências quotidianas entre mulheres que farão parte da colectiva.
Tem como título “O poder das minhas mãos” por tentar trazer a ideia de trabalho manual.
A exposição exibe obras de pintura, cerâmicas, fotografias, vídeos e performancesqueremetem ao corpo, espiritualidade, memória, maternidade ou àfamília, temas universais contados pelas mãos de quem é largamente sub-representado nos museus do mundo inteiro.
A mostracontará com obras de Stacey Gillian Abe, Njideka Akunyili Crosby, Gabrielle Goliath, Kudzanai -Violet Hwami, Keyezua, Lebohang Kganye, Kapwani Kiwanga, Senzeni Marasela, Grace Ndiritu, Wura-Natasha Ogunji, Reinata Sadimba, Lerato Shadi, Ana Silva, Buhlebezwe Siwani, Billie Zangewa e Portia Zvavahera. Ementrevista, Suzana Sousa leva-nos a descobrir as obras, as artistas, os temas e os questionamentos desta mostra que é, para ela, o primeiro projecto curatorial que realiza na França.
Reinata Sadimba nasceu em 1954,na aldeia de Nemu, província de Cabo Delgado, e é considerada uma das artistas mulheres mais influentes do continente africano.
Recebeu vários prémios e fez exposições países como África do Sul, Portugal, Tanzania, Bélgica, Suíça, Dinamarca e Itália.
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COVID 19: PR ORDENA RECOLHER OBRIGATORIO NO GRANDE MAPUTO
COMUNICACÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA POR OCASIÃO DO FIM DO ANO