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Quinta-feira, 28 - Março, 2024

ÉPOCA CHUVOSA: ARA-Centro em prontidão para minimizar danos

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A ADMINISTRAÇÃO Regional das Águas do Centro (ARA-Centro) já está em prontidão para minimizar possíveis impactos da época chuvosa, privilegiando uma boa gestão das albufeiras e o aviso prévio para minorar o sofrimento da população à jusante.

O posicionamento foi manifestado na sessão especial do Comité das Bacias do Púnguè e Búzi, realizado recentemente, tendo a ARA-Centro indicado que o nível de preparação actual está a 80 por cento, compreendendo a reactivação do sistema de previsão e aviso de eventuais cheias.

O director da Divisão e Gestão da Bacia do Púnguè, António Melembe, acrescentou que tal envolve os técnicos que vão fazer o monitoramento das cheias e equipamentos, que também estão em prontidão.

Até o final deste mês, conforme o previsto, serão finalizados todos os trabalhos em curso nos distritos em risco, esperando-se que os mesmos sejam eficazes e consigam reduzir o impacto dos desastres naturais.

A prontidão institucional diante de eventual cheia deverá contribuir, sobremaneira, para um melhor desempenho em coordenação com o Instituto Nacional de Gestão e Redução de Riscos e Desastres (INGD).

Melembe apontou que para a gestão das actividades de monitoria, medições de caudal, deslocações ao terreno, entre outras, nas bacias de Púnguè e Búzi durante a época chuvosa e ciclónica, estão estimadas necessidades na ordem de 600 mil meticais.

O prognóstico hidrológico no período de Outubro a Dezembro de 2021 aponta para a bacia hidrográfica do Púnguè um risco baixo de ocorrência de inundações, enquanto que para o Búzi espera-se um risco moderado. 

Para a bacia do Búzi poderão ser afectados quatro distritos, nomeadamente Búzi, Chibabava, Mossurize e Sussundenga, atingindo 296.969 pessoas e inundando uma área de 5.734 quilómetros quadrados.

No Púnguè há a probabilidade de serem fustigados Beira, Dondo, Nhamatanda e Gorongosa, afectando 944.740 pessoas, numa área de 4.655 quilómetros quadrados.

O governador da província de Sofala, Lourenço Bulha, descreveu que o encontro visava consolidar a partilha de informação sobre a monitoria hidrológica bem como assegurar a colaboração e coordenação de todos os envolvidos, para reduzir os efeitos nefastos que podem advir das chuvas.

“Esperamos ainda que haja uma base para o fortalecimento da nossa determinação e da promoção de esforços conjuntos com vista a minimizar os impactos que advêm de qualquer que seja o desastre que se registe ao longo da presente época”, indicou.

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