DALTON SITOE
SETE em cada 10 mil habitantes sofrem violência baseada no género, no país, sendo a mulher e a criança as mais afectadas por este fenómeno. As estatísticas mostram uma redução dos casos em relação a 2018, quando nove em cada dez mil pessoas eram vítimas.
Os episódios mais frequentes estão relacionados com as dificuldades financeiras aliadas à perda das fontes de rendimento e a prevalência de normas sociais nocivas.
Nalgumas circunstâncias estes casos terminam em morte de vítimas, revelando a gravidade com que os crimes são perpetrados. Apesar dos esforços dos vários intervenientes para reduzir a incidência da violência baseada no género, a situação vem ganhado contornos assustadores.
O número de casos inscritos pela Polícia reduziu, no entanto há situações que se destacam pelo seu impacto e consequências na vida das vítimas.
As agressões física, verbal e patrimonial, a violação sexual, falta de pagamento e pensão de sobrevivência de filhos menores e a disputa de bens, são alguns dos casos que chegam ao Gabinetes de Atendimento à Família e Menores Vítimas de Violência (GAFMVV).
A presidente da Coligação para Eliminação das Uniões Prematuras (CECAP), Feroza Zacarias,…