A UNIÃO Europeia (UE) tem planos de aumentar cinco vezes o apoio financeiro à missão militar que combate o terrorismo em Moçambique.
Um documento interno do bloco justifica esta pretensão com a necessidade de conter os ataques islâmicos que ameaçam projectos de gás destinados a reduzir a dependência da UE da energia russa.
A crise de energia devido à guerra na Ucrânia deu ímpeto à corrida da Europa por gás na costa norte de Moçambique, onde as empresas petrolíferas ocidentais projectam construir um enorme terminal de gás natural liquefeito (GNL).
Segundo a Voz da América (VOA), a medida também ocorre no momento em que o Ocidente procura combater a influência russa e chinesa em Moçambique.